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A qualidade dos banheiros do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, é a terceira pior entre os 15 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014. É o que diz um estudo divulgado na segunda-feira pela consultoria H2C, que avaliou itens como manutenção, limpeza, conforto e o potencial de economia de água em cada um.

Cumbica tem 401 sanitários e ganhou nota 5,08 na avaliação geral - o item limpeza ficou com 3,5. Vazamentos, falta de manutenção corretiva, cabines pequenas, sanitários interditados e filas constantes na área de desembarque foram os principais problemas apontados.

Os piores banheiros entre os aeroportos das 12 cidades-sede são os do Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, que ficou com nota 4,08, e o Eduardo Gomes, em Manaus, com 4,83. Congonhas, na zona sul de São Paulo, aparece no topo do ranking como o mais limpo e mais sustentável. Mesmo assim, a análise constatou que o número de torneiras, bacias e mictórios é insuficiente para a demanda.

Movimentados, os banheiros dos dois aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo também são por onde transita mais gente: mais de 34 usuários por minuto em Cumbica e quase 20 por minuto em Congonhas, que tem 77 sanitários.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) diz que as obras em andamento nos aeroportos das cidades-sede já contemplam reformas nos banheiros e instalação de novos sanitários. A estatal diz ainda que a fiscalização da manutenção e da limpeza dos banheiros já é feita de maneira sistemática.

Acessibilidade

Outro ponto analisado foi a questão da acessibilidade, no que os aeroportos se saíram bem: apenas o de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, não tem banheiros acessíveis.

Segundo a análise, a maioria dos aeroportos visitados não tem torneiras nem mictórios eletrônicos, que seriam mais sustentáveis e higiênicos.

No quesito sustentabilidade, o Tom Jobim, no Rio, saiu à frente: é o único dos 15 a contar com um sistema de aproveitamento de águas pluviais. Para Paulo Costa, especialista em uso racional da água e autor do estudo, é preciso uma gestão mais eficiente dessa área. "Minha visão foi de usuário, um olhar crítico de quem usa esses aeroportos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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