Um dia depois de criticar o atraso brasileiro na preparação para a Copa de 2014, o que provocou até mesmo uma resposta da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, amenizou o tom nesta segunda-feira. Através do Twitter, o dirigente suíço chegou a dizer que o Mundial será "um sucesso" e que o Brasil será "um ótimo anfitrião".
Em entrevista publicada no domingo pelo jornal suíço 24 Heures, Blatter criticou o Brasil ao afirmar que nunca viu atraso parecido na preparação de um país para sediar a Copa do Mundo desde que começou a trabalhar na Fifa - ele faz parte da entidade desde 1975 e passou a ocupar a presidência em 1998. "Eles começaram tarde demais", chegou a dizer o dirigente.
Ainda no domingo, o Ministério do Esporte divulgou nota oficial para reafirmar que o Brasil "estará pronto a tempo" para receber o Mundial entre junho e julho. E nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff utilizou o Twitter para valorizar a preparação brasileira e reforçar a ideia de que essa será a "Copa das Copas", como ela já disse anteriormente.
"Os brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a #CopadasCopas. No Brasil, a Copa estará em casa, pois este é o país do futebol", escreveu Dilma.
"A procura por ingressos para os jogos - a maior em todas as Copas - mostra que torcedores do mundo inteiro confiam no Brasil. Amamos o futebol e por isso recebemos esta Copa com orgulho e faremos dela a #CopadasCopas".
Sempre político, Blatter adotou outro tom nesta segunda-feira, bem diferente das críticas que fez na entrevista ao jornal suíço. Citou, inclusive, a manifestação de Dilma.
"Concordo com os comentários de hoje de @dilmabr (Twitter da presidente). O mundo todo, incluindo eu, está esperando pela #CopadasCopas. O Brasil será um ótimo anfitrião", escreveu o dirigente.
Escrevendo em inglês e português no Twitter, ele também falou rapidamente nesta segunda-feira sobre a preparação brasileira.
"Apenas 157 dias para o jogo de abertura em São Paulo. Os preparativos estão a todo vapor nas 12 sedes. Brasil/2014 será um sucesso", afirmou Blatter, tentando contornar mais um polêmica entre Fifa e governo federal antes da Copa do Mundo.
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