A três anos do pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014, o governo brasileiro não sabe qual será o orçamento do evento. E por trás da dificuldade em definir os números estão análises subjetivas. Afinal, o que seria feito exclusivamente para a competição e o que ficaria como legado para o país?
De acordo com o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, no momento não é possível fazer tal cálculo. "O número não está definido. Parte do investimento é Copa e parte é do Brasil", afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva. O ministro procurou manter o discurso otimista. "O Brasil é muito importante. Copa e Olimpíadas são plataformas e temos muita coisa para ensinar ao mundo. Em 2014 vamos celebrar um grande momento no País".
E para embasar o tom mais positivo, Orlando Silva manteve a previsão de estádio concluídos até o final do próximo ano. "As obras estão caminhando. No final de 2012 teremos 8 dos 12 estádios prontos", garantiu, lembrando que três deles são da iniciativa privada: Beira-Rio, em Porto Alegre, Arena da Baixada em Curitiba, e Itaquera, em São Paulo.
Sobre as polêmicas que cercam a utilização de recursos públicos na arena corintiana, o ministro preferiu destacar os benefícios que a obra trará para a cidade. "São Paulo vai ganhar muito mais com a receita gerada", explicou.
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