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Adversário do Brasil, Camarões pretende surpreender e ser uma das classificadas do grupo A, que além da seleção, conta com Croácia e México. Cenário diferente de 2010, quando terminou na última posição do grupo no Mundial de 2010, na África do Sul.

"É claro que nós estamos em uma situação na qual somos a zebra, mas nós estamos indo para a Copa do Mundo para chegar à segunda fase", declarou o técnico da equipe africana, o alemão Volker Finke, em entrevista ao site da Fifa.

Finke demonstra otimismo em relação às seleções africanas no Mundial. Para ele, a África obterá sua melhor campanha em Copas do Mundo no Brasil, colocando uma seleção na semifinal pela primeira vez na história - Camarões, em 1990, Senegal, em 2002, e Gana, em 2010, foram às quartas de final.

"Gana, Costa do Marfim e Camarões são países que têm muitos jogadores em clubes europeus. Mas com a mentalidade africana e sua grande paixão, se um time conseguir jogar junto em campo, uma seleção africana poderá ir longe desta vez. Eu acho que ao menos um país africano vai chegar às semifinais", apostou.

Os camaroneses chegam à Copa comandados pelo veterano Samuel Eto'o, do Chelsea, mas querem mostrar que não dependem apenas dele. "Em todo time há jogadores que podem fazer a diferença. É claro, para nós é o Samuel no ataque. Mas no meio de campo temos o Alexandre Song, na zaga temos o Nicolas N’Koulou e o Aurelien Chedjou, então são mais três jogadores que formam nossa espinha dorsal. Eles são cruciais para nós", apontou Finke.

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