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A Fifa teme a ação dos cambistas na venda das entradas para a Copa de 2014. A entidade já havia indicado há uma semana que reservaria ingressos para os torcedores brasileiros e que atenderiam também às classes sociais menos favorecidas. Mas o principal obstáculo para a implementação do plano é o risco de criar um mercado paralelo.

Em agosto de 2013, a Fifa colocará a venda cerca de três milhões de ingressos para os 64 jogos do Mundial. Um verdadeiro esquema de guerra está sendo montado para impedir que essas entradas destinadas aos brasileiros sejam revendidas para empresas e cambistas e terminem nas mãos de estrangeiros, por preços bem superiores.

Fontes da Fifa revelaram que um sistema eletrônico será criado, permitindo que chips dentro dos ingressos contenham os dados pessoais das pessoas que originalmente adquiriram a entrada – na Copa de 2010, na África do Sul, algo parecido foi implementado.

Mas a Fifa descobriu que corre o risco de criar dificuldades para que torcedores possam reunir grupos de amigos e ir aos estádios. A entidade já sabe que terá de ser mais flexível para não passar o vexame da África do Sul: em muitos casos, os ingressos ha­­viam sido vendidos, mas os torcedores não apareceram e não puderam transferir os tíquetes.

A proposta de adotar cotas, feita pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi bem recebida na Fifa, que agora avalia como implementar a medida. Idosos seriam beneficiados, mas não os estudantes. A entidade esperava uma definição disso até o final de novembro, quando espera que a Lei Geral da Copa já esteja aprovada.

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