Estratégias
Ciocs de Curitiba será instalado dia 9, perto do Mercado Municipal
De acordo com a diretora de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Juliane Oliveira, a cidade deve ativar seu Ciocs no dia 9 de junho. Ela conta que algumas cidades montaram estratégias diferentes conforme o número de pessoas que estarão no município e conforme as datas dos jogos. "Cada cidade tem seu critério para começar", explica.
Juliane informou que a sede do Ciocs em Curitiba será em uma sala no prédio da secretaria, próximo ao Mercado Municipal. O centro contará com oito especialistas que permanecerão atentos a todos os acontecimentos do evento na cidade. O Ciocs gerenciará crises envolvendo casos de doenças infecciosas, mas também consequências de acidentes. Ao contrário da capital paulista, Curitiba centralizará no próprio centro antídotos contra cianeto e armas químicas.
Idealizado para ser a central de monitoramento das situações de risco, da demanda por atendimento médico e da vigilância epidemiológica e sanitária das cidades-sede da Copa do Mundo, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) começou a funcionar nesta quarta-feira em Brasília, no prédio do Ministério da Saúde. A equipe, que está mobilizada para trabalhar até 23 de julho, deverá produzir boletins diários sobre a atuação de 1.500 profissionais de saúde que estarão em campo. A ideia é reproduzir o sistema da Copa das Confederações e na Jornada Mundial da Juventude.
Além de Brasília, Fortaleza e São Paulo também ativaram seus Ciocs. Curitiba ainda não. Assim como a capital do Paraná, as outras cidades-sede só verão seus centros funcionando a poucos dias do início da competição. De acordo com Wanderson Oliveira, coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do ministério, os Ciocs estão em adaptação.
Concebidos em 2011, os centros deverão manter contato estreito entre si e também com o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, responsável pela segurança da Copa, no Rio. A comunicação será feita por computador, telefone e videoconferência.
Até o início do torneio, funcionarão em horário comercial, mas a estrutura estará de sobreaviso 24 horas por dia. Com base na experiência da Copa das Confederações e das copas passadas, a expectativa é de que só 1% ou 2% dos torcedores que irão aos estádios necessitem de ateção médica. Dos 796 mil torcedores da Copa das Confederações, 1.361 (0,17%) foram atendidos, e só 35 precisaram ser removidos a hospitais.
Cidades-sede terão kit contra bioterrorismo
Em São Paulo, Recife e Porto Alegre, foram apresentados semana passada os equipamentos e ações que serão implantados ante possíveis ataques terroristas. Na capital paulista, a Secretaria Estadual de Saúde mostrou seu kit de bioterrorismo, que inclui duas barracas-chuveiro e dez chuveiros infláveis para eventuais processos de descontaminação de vítimas de emergências químicas. Se necessários, serão usados com ajuda dos Bombeiros e das Forças Armadas. Segundo a secretaria, hospitais também receberão antídotos para envenenamento por cianeto e até mesmo por armas químicas.
"Felizmente, o Brasil não tem terrorismo, mas, nesse momento, passamos a ser palco e nos preparamos para ser palco de qualquer evento que aconteça", disse o secretário de Saúde paulista e infectologista David Uip.
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