Richa
O governador Beto Richa se pronunciou apenas por meio da Agência de Notícia do Estado. Ele voltou a destacar que a solução financeira dada para a conclusão das obras na Arena da Baixada o empréstimo de R$ 65 milhões via Agência de Fomento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não é doação de dinheiro público, é um empréstimo mediante garantias que foram apresentadas para que possamos ficar tranquilos de que a quantia será reembolsada", declarou o tucano.
O governo do estado garantirá fluxo financeiro ininterrupto à obra da Arena da Baixada, até o estádio ser entregue à Fifa, dia 15 de maio. Caberá à Fomento Paraná liberar dinheiro gradativamente enquanto o empréstimo de R$ 65 milhões pedido ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não chegar ao caixa da agência. Essa operação foi explicada ao consultor de estádios Charles Botta e teve peso decisivo no veredicto que manteve a cidade entre as sedes da Copa do Mundo de 2014.
"A agência previu recurso de um fundo para antecipar [o dinheiro] até que sejam repostos os valores pelo banco [BNDES]", explicou o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, ontem, em Florianópolis.
Botta chegou a Curitiba já com a informação de que o BNDES dará o crédito à obra. A dúvida do consultor era como evitar que os trabalhos parassem por falta de dinheiro. Hoje, há verba para manter o canteiro em atividade até o carnaval.
O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, informou a Botta que nos próximos dias será liberado o residual de R$ 6,5 milhões do empréstimo de R$ 131,1 milhões tomado pelo clube, via agência estadual, em 2012. O primeiro passo para este aporte já foi dado, com a medição de evolução da obra feito pela auditoria Pricewatterhouse&Coopers atualmente, em quase 95%.
O outro será a assinatura do novo contrato de financiamento entre Fomento e Atlético. A minuta já está nas mãos do clube e os termos são os mesmos dos três acordos anteriores; mudam apenas o valor, datas e garantias. O contrato é esperado ainda para esta semana, o que possibilitaria a liberação do dinheiro na virada do mês, renovando o fôlego financeiro.
O compromisso da Fomento em antecipar recursos que serão repostos pelo BNDES é necessário por causa dos trâmites do banco federal. Um empréstimo pode levar até dois meses para ser liberado, o que empurraria a entrada de mais dinheiro para o início de abril. Para evitar essa lacuna, a Fomento acompanhará o andamento da obra. À medida que for necessário, parte desses R$ 65 milhões será liberada em parcelas.
A Fomento Paraná é a principal fiadora da obra da Arena da Baixada. O contrato em negociação será o quarto para a conclusão do estádio. Em junho de 2012, a agência repassou um crédito de R$ 30 milhões, com pagamento previsto para dezembro do ano passado, mas postergado para o fim de 2015.
Em dezembro de 2012, começou a ser repassado pela Fomento o crédito de R$ 131,1 milhões do BNDES, com última parcela prevista para os próximos dias. Em dezembro do ano passado foi acertado um terceiro aporte, com R$ 26 milhões repassados no ato e R$ 39 milhões em 23 de janeiro.
Para a obtenção deste quarto crédito, o presidente da agência e o secretário estadual de Planejamento, Cassio Taniguchi, tiveram de negociar diretamente com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. A operação, com apoio do governo federal, interessado em manter Curitiba na Copa, é de R$ 250 milhões R$ 65 milhões para a obra, R$ 65 milhões para repor o empréstimo de dezembro e R$ 120 milhões para financiar projetos rodoviários do estado.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião