Após a passagem do grupo de manifestantes pela Rua XV de Novembro, que deixou para trás lojas e bancos depredados, atendentes e vendedores começam a retomar a rotina nos estabelecimentos comerciais do centro de Curitiba.

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Às 18 horas, quase uma hora depois do fim do protesto na região, as portas da maioria das lojas no entorno da Rua XV já estavam reabertas. Muitas delas tiveram de ser fechadas às pressas para evitar maiores consequências. O protesto era contra a Copa do Mundo, que teve seu primeiro jogo sediado em Curitiba nesta segunda-feira (16).

No banco Itaú entre a Marechal Floriano e a Marechal Deodoro, funcionários de uma empresa já começavam a trocar os vários vidros estilhaçados da agência, até então substituídos por tapumes. Funcionários do banco, que não quiseram se identificar, disseram que perceberam a aproximação de muita gritaria, pessoas mascaradas e munidas de pau e pedras.

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Um pouco mais acima, em uma das unidades da loja de chocolates Cacau Show, a vendedora Priscele Aparecida da Rocha Sampaio, de 38 anos, também ficou assustada. "A gente viu um monte de gente mascarada jogando bomba", disse. Ao se deparar a situação, ela e as companheiras de trabalho conseguiram fechar a porta do estabelecimento, que não sofreu danos.

Uma loja de tênis que fica próximo à unidade da Cacau Show também conseguiu sair "ilesa". "Tinha um monte de manifestantes aqui na frente gritando, e a gente teve que fechar a porta", contou a vendedora Isadora carvalho, 18 anos. Apesar de o movimento ser normal neste início de noite na Rua XV, os trabalhadores desta loja de tênis preferiram não reabrir as portas.

Somente na Rua XV de Novembro, a Companhia de Choque da PM prendeu cinco pessoas que participavam do protesto.