O comitê organizador da Copa do Mundo de 2022 garantiu que o torneio "vai acontecer no Catar", apesar dos rumores de que o maior evento futebolístico não será realizado em terras asiáticas.
Em entrevista à rede de televisão Al Jazeera, Nasser al Khater, diretor de Comunicações da Comissão Suprema da Copa de 2022, rejeitou as polêmicas pela nomeação do país como sede da Copa.
Apesar das acusações de corrupção durante o processo de licitação, Khater afirmou que o Catar não tem nada a "esconder", porque foram "fiéis aos mais altos padrões éticos" e que teve o "comportamento adequado" no caminho para a obtenção da sede.
A organização do Mundial do Catar também é investigada pela Anistia Internacional e a Human Rights Watch por acusações de abusos trabalhistas e maus tratos aos trabalhadores imigrantes, em sua maioria provenientes principalmente do Nepal e da Índia.
Khater disse que seu comitê tem feito todo o possível para que as condições de trabalho sejam seguras no Catar, trabalhando com organizações internacionais para melhorar as leis trabalhistas.
"Trabalhamos com a Anistia Internacional e a Human Rights Watch. São muito colaboradores e construtivos, o que é fundamental para atingir nosso objetivo, e gostamos de trabalhar com eles", comentou.
Além disso, Khater distanciou taxativamente a relação entre a equipe da candidatura do Catar e Mohammed Bin Hammam, executivo que foi acusado recentemente de pagar US$ 5 milhões a pessoas com influência na escolha da sede para ajudar seu país a conseguir sediar o torneio.
"Bin Hammam foi um membro como os outros 23 do comitê executivo que estavam presentes no momento da candidatura. Mas por acaso ele representa todos? Em nada", frisou.
Antes da Copa do Mundo do Brasil, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, comentou que pode ter sido um erro a escolha do Catar como sede devido às altas temperaturas registradas no país árabe no verão, época do torneio no hemisfério norte.
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