Pela primeira vez na história, a Copa repete na fase semifinal duas decisões do torneio. Em 1978, a Argentina derrotou a Holanda e conquistou o título em casa. Em 2002, com dois gols de Ronaldo, o Brasil bateu a Alemanha e foi pentacampeão. Quem leva os duelos dessa vez? Confira algumas curiosidade que envolvem as seleções:

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*América x Europa*

A disposição atual das chaves, com dois sul-americanos enfrentando dois europeus, é inédita. Se tivermos um confronto de escolas na final, a vantagem é do Velho Continente, que tem dez títulos. Brasil e Argentina, além do Uruguai, somam nove taças.

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*Volta olímpica*

Os holandeses são os únicos ‘virgens’ que restaram no torneio. Além dos argentinos em 1978, a Laranja já foi derrotada em decisões por alemães (1974) e espanhóis (2010). O time de Van Gaal também é o menos presente em Mundiais (11 vezes). O Brasil é o único que esteve em todas as 20 edições.

*Peso das camisas*

Mesmo com menos participações (17) em relação ao Brasil, a Alemanha é campeã de semifinais. Contanto com 2014, eles ficaram entre os quatro melhores por 13 vezes, incluindo as últimas quatro edições – aproveitamento de 76%. Os brasileiros veem se seguida, com 11 jogos nessa fase. Holandeses estão no quinto e os argentinos no quarto. Porém, quando chegaram, os Hermanos levaram dois títulos e um vice.

*Maratona*

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Alemanha e Holanda suam mais do que Argentina e Brasil. Nesta Copa, os dois europeus juntos percorreram, em média, 115 km por partida. Se fosse uma corrida, os sul-americanos ficariam quase 7 km atrás.

*Experiência?*

A idade talvez explique o motivo pelo qual os sul-americanos se mexem menos. Os argentinos, com 28,4 anos de média, tem o elenco mais velho do Mundial. O Brasil não vem muito atrás, com 27,8 anos. Já alemães e holandeses esbanjam juventude, com grupos com idade média de 25,6 anos e 25,9 anos, respectivamente. Mas, curiosamente, o ‘vovô’ das semis é o atacante alemão Miroslav Klose, de 36 anos. O defensor holandês Kongolo é o mais novo, com 20.

*Tike-taka*

Grandes passadores das semis, os germânicos vão encarar uma seleção brasileira que pouco maneja a pelota. O time de Joachim Löw já completou 2.938 passes no Mundial contra 1.816 dos comandados de Felipão.

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*Sem violência*

O escrete de Felipão é o mais violento entre os semifinalistas. Cometeu 96 faltas e recebeu dez cartões amarelos. Holandeses vem na sequência, com 91. Alemanha soma 57 faltas e quatro advertências. A Argentina é mais disciplinada, com 54 infrações apenas.

*Bola na rede*

Hermanos e holandeses fazem o confronto do pior e melhor ataque dos sobreviventes da Copa. Robben e companhia balançaram a rede 12 vezes, enquanto Messi e sua turma o fizeram em apenas sete oportunidades. Já a defesa menos vazada é alemã, com três gols.

*Bolão*

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Precisa de palpites? Aposte no 1 a 0 – foi o placar que mais se repetiu (5 vezes) nos jogos dos semifinalistas desta Copa. O segundo marcador mais comum foi o 2 a 1 (4 vezes). Os placares de 3 a 2 e 0 a 0 aconteceram em duas oportunidades cada.

*Loteria...*

Se a partida contra o Brasil for para os pênaltis, os alemães têm um histórico a favor deles. Em Copas, a seleção é a única que nunca perdeu uma disputa. Em quatro partidas, nos Mundiais de 1982, 1986, 1990 e 2006, derrotou França, México, Inglaterra e Argentina, respectivamente.

*...Competência*

No entanto, a seleção brasileira também tem um bom retrospecto. Em 1994, ganhou da Itália nas penalidades e comemorou o tetra. Em 1998, viu Taffarel brilhar contra a Laranja Mecânica, mas em 1986 caiu diante da França de Platini. A Argentina também tem ‘placar’ de 3 a 1 a favor no quesito, enquanto a Holanda acumula o revés para o Brasil.

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*Fila de cada um*

Entre os três campeões semifinalistas, a Argentina é a dona do maior jejum de conquistas. Desde 1986, quando Maradona comandou a Albiceleste no México, com gol de mão e tudo, que os vizinhos não comemoram um título mundial. São 28 anos de seca, quatro a mais do que os alemães, campeões em 1990, na Itália. O Brasil venceu em 2002.

*Apenas 4 centímetros*

1,81 metro é altura média de argentinos, brasileiros e holandeses, o que indica um confronto equilibrado pelo alto. Time mais alto do Mundial, adivinhe, a Alemanha leva vantagem no quesito. Tem média 4 cm maior.