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"A Fifa, vocês sabem, tem regra para tudo". O diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, usou a frase para falar das exigências da entidade para as fan fests, mas vale para qualquer outro aspecto ligado à Copa do Mundo. Para receber o Mundial, as cidades-sede precisaram assinar um detalhado contrato apresentado pela entidade. Um documento de 22 páginas, subdividido em 33 itens que cria um verdadeiro estado de exceção dentro da cidade.

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Toda a rotina é afetada em função da Copa. Para receber quatro jogos de primeira fase, Curitiba terá de ampliar o horário do transporte coletivo por um dia, restringir a realização de outros eventos esportivos e culturais, proteger canteiros de obras e adequar o fluxo de veículos às necessidades de deslocamento da família do futebol. Para a Arena da Baixada, o esquema é mais especial ainda. Haverá restrição de acesso dos moradores e atenção ao comercial da região para evitar práticas de marketing que entrem em conflito com os interesses dos patrocinadores da Copa do Mundo.

"Temos uma comissão de grandes eventos que desde o início do ano está cuidando da aplicação desses itens. Todas as secretarias já estão cientes", diz o secretário municipal de Copa, Reginaldo Cordeiro.

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O contrato de cidade-sede está disponível no site de Copa do Mundo da prefeitura de Curitiba. A Gazeta do Povo consultou o documento para levantar a interferência do Mundial na rotina da cidade durante o mês de junho.

Clique aqui e confira o infográfico em tamanho maior

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