A Fonte Nova se tornou nesta segunda-feira (1.°/4) o primeiro estádio da Copa do Mundo de 2014 a anunciar um contrato de naming rights (direitos sobre o nome). O Grupo Petrópolis investirá R$ 10 milhões anuais, por uma década, para que o local passe a se chamar Itaipava Arena Fonte Nova.
Os termos do compromisso apontam que a cerveja Itaipava e outras marcas do Grupo Petrópolis poderão comercializar seus produtos com exclusividade nos restaurantes e bares do estádio. "A conquista deste contrato, logo no início da operação, é de extrema importância para a sustentabilidade econômica do equipamento, além de permitir a redução do investimento público do governo do estado, conforme estabelecido no contrato de Parceria Público Privada (PPP)", disse o presidente do consórcio que administra o estádio - formado pelos construtoras OAS e Odebrecht -, Frank Alcântara.
A Itaipava Arena Fonte Nova será inaugurada na sexta-feira (5), em cerimônia que terá a presença da presidente Dilma Rousseff. A primeira partida do novo estádio um dos seis que receberão jogos da Copa das Confederações em junho e um dos 12 que sediarão a Copa do Mundo de 2014 será disputada no domingo, com o clássico entre Bahia e Vitória pelo Campeonato Baiano.
Até agora, o único modelo de naming rights no Brasil havia sido a parceria entre Atlético e a empresa japonesa Kyocera, que de 2005 a 2008 deu ao estádio rubro-negro o nome oficial de Kyocera Arena.
No futebol europeu os acordos de naming rights são bem mais comuns. É o caso por exemplo do Emirates Stadium, em Londres, parceria entre a companha aérea com o Arsenal; da Mercedez-Benz Arena, em Stuttgart, união da montadora com o clube da cidade alemã; ou da Allianz Arena, acordo entre a companhia de seguros e o Bayern de Munique.
Nos Estados Unidos a maioria dos estádios e ginásios são batizados com nomes de empresas. Atual campeão da NBA, o Miami Heat joga na American Airlines Arena. Detentor do título da NFL, o Baltimore Ravens tem como casa o M&T Bank Stadium.
Com informações da Agência Estado
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