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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, esteve em Manaus nesta quinta-feira para mais uma visita à Arena da Amazônia, um dos palcos para a Copa do Mundo de 2014. A construção do estádio foi extremamente criticada, já que o futebol amazonense beira o amadorismo e não teria clubes de expressão para administrar a arena, o que poderia fazer com que ela se tornasse um "elefante branco".

"Em 1950, houve uma grande campanha contra a construção do Maracanã. Não daria para fazer esse evento sem 60% do território brasileiro e sem a cultura do Amazonas. Então, as críticas surgem, mas são residuais. Elas podem ter alguma repercussão, mas não são representativas da opinião do povo brasileiro", declarou Rebelo.

Segundo o ministro, a construção do Maracanã para a Copa de 1950 também foi bastante contestada por conta de sua magnitude, em uma época em que a população brasileira era muito menor do que na atualidade. Para ele, a própria realização da Copa do Mundo em Manaus pode atrair atenção para o futebol e evoluir o esporte no local.

"É uma alegria voltar e testemunhar de perto o esforço de todos para fazer a Copa à altura das expectativas. As partidas em Manaus vão preencher a curiosidade e o interesse de muitas pessoas que querem conhecer essa metrópole no meio da floresta. Muita gente nem queria que a Copa fosse no Brasil", afirmou.

As obras da Arena da Amazônia atingiram 58% da conclusão em abril e a montagem da fachada e da cobertura do estádio deve ser iniciada em outubro. A arena terá capacidade para 44 mil torcedores, sendo 40 mil durante o Mundial, e a previsão de entrega é para dezembro deste ano.

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