Uma conversa informal entre Luiz Felipe Scolari e assessores da Fifa que acompanhavam para a entrevista coletiva o treinador e o capitão da seleção brasileira, Thiago Silva, foi captada por câmeras da entidade e passaram nas TVs que ficam no centro de mídia do estádio Mané Garrincha, em Brasília, na tarde desta sexta-feira (11).
No encontro à beira do gramado, Felipão lamenta o massacre sofrido para a Alemanha, 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo, terça-feira em Belo Horizonte. Mas fala em fatalidade e que, se o Brasil acertasse as chances que teve no início do segundo tempo, o jogo poderia ter ficado 5 a 4."Uma fatalidade não pode destruir um trabalho", inicia o papo com dois dos assessores da entidade, não identificados.
"Nunca mais, nem daqui a mil anos [acontecerá de novo]. Eles foram sete vezes no primeiro tempo e fizeram cinco gols. Nos dez primeiros minutos do segundo tempo, se eu mostrar o vídeo, nós criamos quatro chances de gol. Se nós tivéssemos acertado as quatro, ia estar 5 a 4 em dez minutos. Isso é coisa de louco", disse o treinador da seleção brasileira.
Nem ele, nem os assessores ou Thiago Silva pareceram perceber que o áudio vazara.
Com eles estava também o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva. Ele está suspenso pela Fifa por, no entender da entidade, ter acertado um soco no atacante chileno Pinilla, no intervalo de Brasil 1x1 Chile, pelas oitavas de final, e não poderá trabalhar na partida deste sábado, quando Brasil e Holanda disputam o terceiro lugar da Copa do Mundo. O jogo terá início às 17h.
Felipão e Thiago Silva subiram até o gramado, acompanhado dos assessores, para ver como ele está. A seleção optou por não treinar no Mané Garrincha e fez o último treinamento antes do jogo na sexta pela manhã, no centro de treinamento da CBF.
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