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Usado na disputa do terceiro colocado, Mané Garrincha pode ser vendido | ROBERT GHEMENT/EFE
Usado na disputa do terceiro colocado, Mané Garrincha pode ser vendido| Foto: ROBERT GHEMENT/EFE

Com custo de R$ 1,4 bilhão, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, deverá ser entregue à iniciativa privada. Esse é o objetivo do governador Agnelo Queiroz (PT). Segundo ele, a discussão está avançada e será retomada agora com o fim da Copa do Mundo. "Estudaremos a realização de uma licitação internacional destinada a transferir a administração do estádio" afirmou.

Desde a reinauguração do novo estádio, em maio de 2013, o Mané Garrincha foi palco de 50 eventos, entre partidas de futebol e apresentações musicais. No total, mais de 1,2 milhão pessoas passaram pela arena do ano passado para cá. A arrecadação gira em torno de R$ 3,2 milhões, enquanto as despesas com água e energia elétrica foram de R$ 1,5 milhão.

O Secretário Extraordinário da Copa no Distrito Federal, Cláudio Monteiro, disse que os estudos para a privatização do estádio ocorrem desde a época em que a arena estava sendo construída. Segundo ele, existem diversos empresários interessados em assumir a gestão do espaço. "A Copa serviu para valorizar ainda mais o Mané, é uma pena que ainda haja quem pense que se trata de um elefante branco", desabafou.

Monteiro reforçou que o estádio deverá ser palco de alguns eventos ao longo do segundo semestre. "Teremos pelo menos mais seis jogos da primeira divisão por aqui esse ano. Além disso, em dezembro, devemos realizar a segunda edição do Torneio Internacional de Futebol Feminino, com a seleção brasileira feminina", frisou. O secretário declarou ainda que duas atrações musicais internacionais se apresentarão na cidade até o fim do ano.

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