Na semana marcada pelo risco de greve, o Maracanã chegou à marca de 10 mil assentos instalados, dos quase 79 mil previstos. O estádio, já muito atrasado - era para ficar pronto no fim de fevereiro, mas agora só em maio -, vai receber as finais da Copa das Confederações, este ano, e da Copa do Mundo, em 2014.
A secretaria estadual de Obras do Rio de Janeiro não divulgou uma porcentagem atualizada da reforma - o último balanço disponível é o de dezembro: 87%. Novas fotos divulgadas nesta sexta-feira mostram que uma parte da polêmica lona tensionada - que encareceu a reforma do estádio em mais de R$ 200 milhões - já foi colocada. Toda a nova cobertura deveria ter ficado pronta ainda em 2012, mas a instalação da lona, com a ajuda de alpinistas, só começou na última segunda-feira.
No mesmo dia, operários fizeram uma paralisação de advertência. Eles pediam aumento de 15%, entre outros benefícios, e ameaçavam nova greve (seria a terceira, depois de duas em 2011, em agosto e setembro). O governador Sérgio Cabral interveio na negociação entre empregado e patrão. E o consórcio Maracanã 2014, formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, aumentou a proposta: 11% de aumento, aceitos pelos trabalhadores.
Cabral prometeu lançar no máximo até segunda-feira o edital de licitação para a concessão do Maracanã à iniciativa privada. Pela versão inicial do contrato, divulgada no fim de 2012, a empresa ou consórcio vencedor teriam o direito de administrar o estádio pelos próximos 35 anos.
Em 24 de abril, o estádio receberá seu primeiro "evento-teste", um jogo fechado para os trabalhadores da reforma. O estádio precisa ser entregue à Fifa em 24 de maio para a Copa das Confederações, que começa em 15 de junho. Antes, o estádio vai receber Brasil x Inglaterra, em 2 de junho.
Obras no Maracanã
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