São Paulo - O Corinthians e a construtora Odebrecht ainda não deram fim à novela da assinatura do contrato para a construção do estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo - o prazo, agora, foi mudado para a próxima semana. Mas, pelo menos por enquanto, as obras, iniciadas há pouco mais de um mês com a fase de terraplenagem, não sofrem risco de paralisação. A ameaça, por conta de contestações ao pacote de isenção fiscal que ajudará a viabilizar o empreendimento, não se constitui em perigo imediato.
O promotor do Ministério Público Estadual Fabrício Tosta, do Patrimônio Público, enviou no início da semana ofício à Câmara Municipal solicitando informações sobre o projeto, bem como o texto aprovado. Ele precisa esperar até 30 dias por uma manifestação para, então, decidir se entra com um inquérito civil público questionando a isenção fiscal. Uma ação judicial poderia até paralisar as obras, o que comprometeria o plano de ter o estádio corintiano para a abertura da Copa de 2014.
Na semana passada, a Câmara aprovou o pacote de isenção fiscal de R$ 420 milhões - valor que, corrigido, pode chegar a R$ 536 milhões em 2014 - para as obras do Itaquerão. O projeto, agora, depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab, o que está prestes a acontecer.
Outra indefinição sobre o Itaquerão tem relação ao pagamento da recolocação dos dutos da Petrobrás no terreno onde será erguido o estádio. O promotor de Habitação e Urbanismo de São Paulo, José Carlos de Freitas, disse que ainda não recebeu resposta oficial da empresa sobre quem pagará a conta, estimada em R$ 30 milhões.
Há 20 dias, a Transpetro, divisão da Petrobrás responsável pelos dutos, disse para a imprensa que o custo da obra de reposicionamento dos dutos é de responsabilidade dos empreendedores - ou seja, Corinthians e Odebrecht.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode