Projeto do estádio corintiano em Itaquera: valor confirmado de R$ 820 milhões| Foto: Divulgação

São Paulo - O Corinthians anunciou na tarde desta terça-feira (19), por meio do seu site oficial, que chegou a um acordo com a Odebrecht para que a construtora seja a responsável pela construção do Itaquerão, nos moldes exigidos pela Fifa, a fim de possibilitar que o novo estádio receba a abertura da Copa do Mundo de 2014. De acordo com o clube, a obra foi orçada em R$ 820 milhões.

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O Itaquerão, segundo o Corinthians, irá fazer uso das linhas de financiamento disponíveis para a Copa do Mundo. A garantia financeira do negócio será dada "inicialmente" pela Odebrecht Participações e Investimentos S.A, braço da empresa que atua no investimento em setores de infraestrutura, transportes, logística, arenas esportivas e irrigação.

A obra será tocada pela Odebrecht Infraestrutura, que trabalha na execução de projetos nos setores de transportes, mineração, saneamento, arenas esportivas, irrigação e logística. O projeto vencedor foi feito pelo Escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetura.

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A contratação da obra acontecerá pelo regime de custo fixo. De acordo com o clube, o custeio será divido em duas fontes. O Corinthians arcará com o "custo do seu estádio", enquanto os Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CID), que serão concedidos pela Prefeitura de São Paulo, fornecerão os recursos para a adequação do Itaquerão aos padrões Fifa para receber a abertura da Copa.

Na nota, o Corinthians argumenta a favor da concessão das CID's e diz que as obras de infraestrutura complementares à construção do estádio serão providas pelo Governo do Estado.

O clube ainda agradece um "verdadeiro mutirão de solidariedade" para que São Paulo pudesse abrigar a abertura. Lista o prefeito Gilberto Kassab e seus "laboriosos" secretários, os vereadores da cidade, o governador Geraldo Alckmin e seu antecessor José Serra, além dos respectivos secretários, o governo federal - Lula e Dilma, únicos citados nominalmente -, o ministério do Esporte, o BNDES, e a Odebrecht.