Mesmo que o Itaquerão fique fora da Copa do Mundo, como cogitou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, nesta terça-feira (14), o diretor de finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, afirmou que a obra é viável e que o clube poderá pagá-la. Ele disse também que se o clube perder isenções fiscais o estádio ainda custará menos de R$ 1 bilhão.
"Temos condições financeiras de bancar um estádio para 48 mil lugares. Perderíamos uma parte tributária de isenção de impostos, mas ainda assim a obra é viável", disse Silva, no lançamento do relatório de sustentabilidade do clube.
O diretor garante que o Corinthians continua com acesso à linha de isenção fiscal da Prefeitura de São Paulo (CID) e que o empréstimo do BNDES seria a outra fonte de recursos, provavelmente com outras condições de pagamento - tempo e taxa de juros específicos da linha Pró-Copa. O estádio está orçado em R$ 820 milhões.
"Com Copa ou sem Copa o estádio sai. Estamos falando de um clube que faturou no ano passado R$ 360 milhões. E não de uma entidade que fatura R$ 70 milhões", declarou. A perda seria mais significativa, segundo Silva, do ponto de vista da imagem do clube. E que a cidade de São Paulo sairá mais prejudicada por uma eventual decisão da Fifa de tirar o Itaquerão da Copa.
Balanço
O Corinthians divulgou nesta terça, pelo quinto ano consecutivo, seu Relatório de Sustentabilidade. Dados divulgados pelo clube apontam arrecadação recorde em 2012. O faturamento atingiu R$ 358 milhões, 23% superior a 2011. Desse montante, ainda de acordo com o relatório, R$ 324,7 milhões foram gerados sem a transferência de jogadores.
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