O Corinthians reagiu rapidamente à cobrança feita nesta terça-feira (14) pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que pediu mais rapidez nas obras do Itaquerão. Preocupado, o dirigente mandou um recado ao afirmar que poderia mudar as sedes da Copa do Mundo até o dia 1.º de agosto.
Em resposta ao representante da Fifa, o clube disse em comunicado estar cumprindo os prazos previstos no cronograma e atribuiu eventual atraso aos trâmites burocráticos. "O Corinthians começou as obras quase um ano depois dos demais estádios e, mesmo com todas as dificuldades do repasse financeiro do financiamento e com atrasos referentes ao CID junto à construtora Odebrecht, manteve o cronograma da construção".
Além de negar atraso, o Corinthians alegou que o secretário-geral teria estendido o prazo de entrega do Itaquerão para fevereiro de 2014. "Gera estranheza a posição colocada nesta terça-feira pelo Sr. Jérôme Valcke sendo que ele mesmo deu o prazo até dezembro de 2013 para conclusão dos estádios. No caso do Corinthians, esse prazo foi estendido pelo próprio Valcke para fevereiro de 2014", registrou o clube.
O novo prazo não chegou a ser oficializado pela Fifa. Ainda em 2011, o secretário-geral cogitou dar prazo mais longo ao clube - "não seria um problema", afirmara. Mas não avançou na proposta. Desde o início deste ano, Valcke tem insistido na entrega de todos os estádios até dezembro.
O Corinthians argumentou ainda que a eventual demora na execução das obras se deve às exigências da Fifa para o aumento da capacidade da arena que receberá o jogo de abertura da Copa. "O clube não aceita nenhuma pressão porque é bom lembrar o que sempre disse: o estádio para os corintianos teria 48 mil e, quando o estádio passou a ser requisitado para a Copa do Mundo, foi feito um remanejamento do projeto para 68 mil lugares".
Em tom mais elevado, o clube disse até aceitar um eventual corte da Fifa no Mundial. "Se entendem que devem mudar o local de abertura da Copa, fiquem à vontade. O Corinthians só espera que Fifa e COL [Comitê Organizador Local da Copa] reconheçam o esforço da prefeitura de São Paulo, do governo do Estado de São Paulo, do governo federal e principalmente da população paulista".
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