Curitiba terá um aparato de segurança jamais visto durante a Copa de 2014. De 8 mil a 9 mil agentes deverão ocupar as ruas nos quatro dias (16, 20, 23 e 26 de junho) em que a capital se transformará em palco do Mundial. As estratégias de segurança viraram tema ontem, em Londres, da apresentação paranaense no Goal to Brasil evento itinerante que apresenta as subsedes para o torneio da Fifa.
No país famoso por ter uma das polícias mais respeitadas do mundo, o assunto, já programado pelas autoridades paranaenses, foi sugerido também pela embaixada brasileira na capital inglesa e abordado por jornalistas na coletiva de ontem, no London Film Museum. Além da integração de todo o policiamento local, as ações na Copa contarão com o reforço de 1.800 agentes das forças armadas compondo o expressivo contingente temporário. No estádio, a Fifa não permite agentes fardados e contrata, há quatro Mundiais, seguranças privados. Serão três mil em Curitiba.
"Certamente, nunca houve um esquema de segurança como esse. Além da população, dos torcedores, há as autoridades e as torcidas estrangeiras", comentou o secretário especial da Copa do governo, Mario Celso Cunha, com exclusividade para a Gazeta do Povo.
Para acompanhar os fãs das seleções que jogarem na Arena, há intenção de uma parceria com as polícias dos respectivos países para "importar" profissionais, aumentando ainda mais o efetivo. Um clássico Atletiba considerado tenso mobiliza no máximo mil agentes.
Mario Celso adiantou que as primeiras simulações, com o fechamento de ruas, no Aeroporto Afonso Pena e no entorno do Joaquim Américo, começarão em janeiro. Em parceria com o governo federal, Curitiba contará com três aviões não tripulados de monitoramento. Faz parte da preparação para a Copa também o Sistema Integrado de Monitoramento (SIM), a ser instalado na Secretaria de Segurança Pública. O investimento total é estimado em R$ 76 mil.
A repórter viajou a convite da Embratur.
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