O secretário municipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho, não escondeu a decepção com a exclusão de Curitiba da Copa das Confederações. "A região Sul foi totalmente desprezada", lamentou. Já o secretário estadual de Assuntos da Copa, Mário Celso Cunha disse que a cidade nunca reivindicou o evento-teste de 2013. "Mas ficamos habilitados para isso", afirmou. "A gente entende a parte político esportiva."
Segundo Mário Celso Cunha, a Copa das Confederações seria importante como teste para o Mundial no ano seguinte. "Iríamos mostrar a nossa competência", reforçou o secretário estadual, que disse que, independente do anúncio da Fifa, os cronogramas não devem sofrer alterações.
Já Luiz de Carvalho defendeu uma reavaliação dos prazos, com vistas a reduzir os custos, particularmente da Arena da Baixada, que tem orçamento de R$ 180 milhões. A entrega das obras de reforma e ampliação da Arena da Baixada foi anunciada para o fim de 2012, pois os empreendedores tinham esperança de incluí-la na Copa das Confederações. "Se tocar com 100 pessoas, é um custo, se for com 80, é outro. E ainda tem a questão da carga horária", ponderou Luiz de Carvalho. "Agora não há mais obrigatoriedade de concluir em 31 de dezembro de 2012, mas terá todo o ano de 2012 e 2013", completou o secretário municipal.
Em relação à Copa do Mundo, ele disse que a realização de apenas quatro jogos da primeira fase estava "dentro da expectativa" de Curitiba. O discurso contraria o que ele afirmou um dia antes. "Quando entramos nesse projeto foi para competir de igual para igual com os outros centros. Por isso a expectativa é de que a cidade não tenha um papel de coadjuvante, mas de ator principal. Seria triste ficar só com as partidas da primeira fase, mas tenho certeza de que isso não vai acontecer", falou.
O presidente da comissão de obras na Arena da Baixada, Mário Celso Petraglia, disse, por meio de sua assessoria, que não havia nenhuma novidade em relação ao trabalho no estádio.
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