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A Arena Fonte Nova receberá neste domingo o seu primeiro jogo, o clássico Ba-Vi | André Fofano / Portal da Copa
A Arena Fonte Nova receberá neste domingo o seu primeiro jogo, o clássico Ba-Vi| Foto: André Fofano / Portal da Copa

Salvador – Para os baianos, quando a fita do Senhor do Bonfim é cortada, significa que o desejo feito ao colocá-la foi realizado. Com essa simbologia, neste sábado (6) foi cortada uma fita que envolvia toda a Fonte Nova. O evento fez parte das comemorações de inauguração do novo estádio, que terá como ponto alto o Ba-Vi deste domingo, clássico que tem gerado grande expectativa em Salvador.

"O que tivemos foi uma demonstração de gratidão e respeito às tradições baianas. A fita do Senhor do Bonfim é a simbologia da realização do desejo de dar ao povo baiano uma estrutura que ele merece", disse o presidente da Itaipava Arena Fonte Nova, Frank Alcântara.

Ele, por sinal, se referiu várias vezes em entrevistas a um fato muito conhecido pelos paranaenses. Lembrou que a negociação do naming rigts do estádio – direito de uma empresa batizá-lo – é algo raro no Brasil, que só havia sido feito antes pelo Atlético com a Kyocera Arena entre 2005 e 2008. O Grupo Petrópolis, dono da cervejaria Itaipava, pagará R$ 100 milhões durante dez anos para que o complexo seja chamado de Itaipava Arena Fonte Nova.

Na nova praça de esportes, neste sábado ainda era possível ver alguns operários trabalhando, principalmente na construção da arquibancada móvel para cinco mil pessoas que será utilizada na Copa das Confederações. No clássico entre Bahia e Vitória a área não será aproveitada.

Foram vendidos 41.500 ingressos, a carga máxima liberada, sendo 58% para torcedores tricolores – a maioria, porque o time tem o mando de jogo – e 42% para os rubro-negros. Sem contar a arquibancada móvel, a arena tem capacidade oficial para 50 mil pessoas.

No total serão três jogos da Copa das Confederações e seis da Copa do Mundo na Fonte Nova, que tem formato de ferradura. Chamam a atenção os três anéis de arquibancadas e a proximidade do campo. Fora do estádio, a relação de afeto que o torcedor baiano tem com o lugar, construído para a copa de 1950, mas que só ficou pronto em 1951, também salta aos olhos. A expectativa do governo da Bahia é que o estado receba cerca de 220 mil turistas no Mundial e um terço disso na Copa das Confederações. O custo total do empreendimento foi de R$ 688 milhões.

O jornalista viajou a convite da Itaipava Arena Fonte Nova

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