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Trabalhos na Arena da Amazônia estavam parcialmente interditados após morte de operário no sábado | Bruno Kelly / Reuters
Trabalhos na Arena da Amazônia estavam parcialmente interditados após morte de operário no sábado| Foto: Bruno Kelly / Reuters

Após parecer da perícia, atestando o cumprimento das medidas de segurança pela construtora Andrade Gutierrez, a Justiça do Trabalho liberou na tarde desta quarta-feira (18) a retomada das obras na Arena da Amazônia. O estádio em Manaus, uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, estava parcialmente interditado desde sábado, quando aconteceu a morte do operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, que caiu enquanto trabalhava na montagem da cobertura.

A perícia começou na segunda-feira e só terminou nesta quarta. Foi feita por dois peritos judiciais, acompanhados por um representante do Ministério Público do Trabalho e três da Andrade Gutierrez. Como a construtora atendeu às recomendações de segurança, a juíza Margarete Dantas Pereira Duque liberou a retomada das obras - ela determinou, porém, que os trabalhos na cobertura sejam suspensos durante o período noturno, quando ocorreu o acidente com Marcleudo.

Por causa do acidente e da interdição, a conclusão do estádio sofrerá atraso. "A partir da agora, vamos discutir com a Andrade Gutierrez para refazer o cronograma, reprogramar o que falta ser feito, para, então, determinarmos novos prazos de entrega", afirmou Miguel Capobiango Neto, coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), órgão que fiscaliza as obras da Copa em Manaus.

A Arena da Amazônia é um dos seis estádios que ainda faltam ser entregues para a Copa, junto com as sedes de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Natal e Cuiabá. Manaus receberá apenas quatro jogos do Mundial, todos na primeira fase: Inglaterra x Itália, Camarões x Croácia, Estados Unidos x Portugal e Honduras x Suíça.

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