Operários que trabalham nas obras de reforma e modernização do Mineirão para a Copa do Mundo de 2014 decidiram nesta sexta-feira, em nova assembleia, manter a paralisação iniciada na última quarta. Os trabalhadores reivindicam melhores salários e condições de trabalho.
Diante da decisão dos operários de manter a paralisação, uma reunião de audiência e julgamento da greve está prevista para acontecer ainda na noite desta sexta-feira no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belo Horizonte e Região, a greve tem adesão de 95% dos cerca de 500 funcionários que trabalham na reforma do estádio. Enquanto isso, a Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) afirma que o movimento "atinge cerca de 40% da obra".
Os operários reivindicam aumento salarial para pedreiros - de R$ 925,00 para R$ 1.250,00 - e serventes de pedreiros - de R$ 605 00 para R$ 850,00. A pauta de reivindicações inclui também o pagamento de horas extras a 100% e cesta básica de 35 quilos, além de participação nos lucros das empresas que formam o consórcio responsável pela obra (Construcap, Egesa e Hap). Eles cobram também melhorias nas condições de trabalho e da alimentação fornecida.
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