O ex-técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira esteve ontem em Curitiba para promover o Footecon 2012, Fórum Internacional de Futebol que ocorre no dia 28 de maio na capital paranaense. Ele, porém, teve de explicar sobre sua nova função, a de consultor na preparação de cidades mineiras para a Copa.
O Ministério Público de Minas Gerais abriu inquérito para investigar a contratação do treinador, que deve receber cerca de R$ 1,2 milhão até o Mundial. "Não tem o que ser investigado. O processo passou pelos trâmites necessários para ser aprovado, foi publicado no Diário Oficial. Não forcei ninguém a assinar contrato comigo. Eles me convidaram e eu aceitei o convite".
Parreira explicou que sua função será atrair as seleções para fazerem sua preparação em Minas. "Quem escolhe as concentrações são os treinadores, as comissões técnicas, e elas devem ser seduzidas, pela forma e pelo visual", afirmou.
Sobre o atraso nas obras da Copa, Parreira defende que o processo precisa acelerar. "Em determinadas áreas, pouco se fez. Mas vai dar tempo. Alguns estádios e sedes estão dentro do cronograma, outros um pouco atrasados. Vamos ter que arregaçar as mangas", disse.
Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), a Arena da Baixada é o estádio com a reforma mais atrasada. Para Parreira, o desafio é superar a burocracia. "Nosso problema é conciliar essa parte política entre público e privado. A Fifa tem um caderno de encargos exigente. Chegou o momento de resolver esses problemas", comentou.
Colaborou: Gisele Barão
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