O gol de Origi, aos 42 do segundo tempo, salvou a Bélgica em nova atuação ruim na Copa do Mundo. Após vencer a Argélia, por 2 a 1, de virada, ontem foi a vez do time considerado "sensação" superar a Rússia pelo placar mínimo, no Maracanã. O resultado garantiu o país nas oitavas de final.
O lance teve efeito importante também sobre a torcida que lotou o estádio 73,8 mil pessoas. A partida sonolenta na maior parte do tempo irritou o público, formado em boa parte por brasileiros, e a bola na rede foi a chance para vibrar ao menos uma vez.
Na metade do segundo tempo, uma bola foi parar na arquibancada e, arremessada diversas vezes para o alto, fez mais sucesso do que as ações no gramado. Em seguida, um torcedor dormindo sentado na cadeira foi mostrado no telão.
A desaprovação com o 0 a 0 explodiu na sequência. Os fãs não perdoaram e entoaram cantigas populares do futebol brasileiro: "vergonha, vergonha, times sem vergonha" e, depois, "ão, ão, ão, segunda divisão".
O técnico da Rússia, Fábio Capello, discordou da opinião geral. "Eu vi de outra maneira, achei que o jogo foi excelente. Disputado com muita intensidade pelas duas equipes. Por isso erramos tanto quanto eles".
Com o revés, os russos vão para a última rodada do grupo H precisando do resultado. Melhor para o público de Curitiba, que verá na Arena da Baixada o encontro deles com a Argélia, na quinta-feira, às 17 horas, valer vaga.
Os belgas, por sua vez, já podem concentrar os esforços na fase eliminatória. "Precisamos resolver algumas coisas para o futuro, melhorar o nosso time. Mas vejo um grupo maduro, com boas qualidades para ir longe", avaliou o treinador Marc Wilmots.
Será preciso encontrar um companheiro à altura de Hazard, meia do Chelsea, responsável pelo passe para Origi marcar. "A defesa russa estava cansada e conseguimos furar o bloqueio", declarou o atleta.
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