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A concessionária responsável pela administração do Maracanã comunicou que iniciou nesta quinta-feira a demolição dos prédios do Ministério da Agricultura, na região do estádio, que havia sido definida no primeiro aditivo do contrato assinado com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, no dia 6 de janeiro.

A expectativa dos responsáveis pela obra é de que os trabalhos de remoção, limpeza e construção do piso no terreno sejam concluídos em 30 dias. A demolição e a construção são necessárias porque a Fifa vai utilizar o local durante a Copa do Mundo para estruturas temporárias e área de circulação do público.

De acordo com a concessionária, os detalhes das demais obras definidas no aditivo serão apresentadas nos projetos básicos, previstos para serem entregues em março, e nos projetos executivos, que devem ser entregues até 90 dias após a aprovação pelo governo do Rio dos projetos básicos.

Pelo aditivo assinado em janeiro, foram suspensas as demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare e do prédio do Museu do Índio, que estavam previstas originalmente e que foram motivo de diversos protestos no ano passado. Porém, a demolição dos prédios do Ministério da Agricultura foi mantida.

Pelo novo acordo, a concessionária fica obrigada a reformar o Célio de Barros e o Júlio Delamare em vez de realizar a demolição de ambos. Além disso, o aditivo também prevê a construção de vagas de estacionamento sobre a linha férrea ou em área próxima ao complexo do Maracanã a ser determinada pelo Poder Público.

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