O governo já começa a preparar o esquema de segurança para a final da Copa do Mundo, no dia 13 de julho, no Maracanã, e prevê o uso das Forças Armadas no Rio. A reportagem apurou que os militares que estão hoje deslocadas em diversas sedes pelo Brasil serão realinhadas para atuar na capital fluminense.
Se a final já seria uma partida de alto risco, os resultados da Copa indicam que não será impossível uma decisão entre duas seleções sul-americanas. Na prática, isso significaria uma invasão da cidade por torcedores de ambos os países.
A Fifa não quer a militarização da Copa e resistiu à proposta governamental. Mas teve de ceder em relação à final da competição - mesmo porque, o Maracanã já registrou duas invasões de torcedores, de chilenos e argentinos.
O número final de pessoas envolvidas na segurança da final da Copa ainda não está definido. Mas o que está certo é de que o reforço virá de todas as regiões do país.
Além da proteção de torcedores e da "Família Fifa", o que está levando o governo a usar as Forças Armadas é o fato de que um número cada vez maior de chefes de Estado estão indicando ao Itamaraty e ao Palácio do Planalto que planejam viajar ao Rio para acompanhar a final da Copa.
Além da presidente Dilma Rousseff, a presença dos presidentes da Rússia, China, África do Sul e de vários países sul-americanos começa a ser considerada como praticamente certa na decisão no Maracanã.
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