Elogiada na estreia, a França reforçou ontem que não precisa do craque Franck Ribéry, cortado por lesão antes do início do Mundial, para fazer grandes apresentações. Com Benzema no papel de líder, a seleção francesa arrasou a Suíça por 5 a 2, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e encaminhou a classificação às oitavas de final da Copa.
O placar só não foi mais folgado porque Benzema desperdiçou um pênalti no primeiro tempo. Além disso, o atacante assinalou um gol aos 48 minutos da segunda etapa, anulado pelo árbitro holandês Bjorn Kuipers, que tinha apitado o final do jogo segundos antes da finalização certeira. O lance gerou o grito de "gol" de muitos narradores e torcedores presentes no estádio.
A penalidade perdida, porém, não manchou o desempenho do atacante, que participou de praticamente todas as jogadas ofensivas da equipe. Benzema marcou um dos gols da partida e deu assistência para os gols de Giroud e Sissoko, as duas novidades do técnico Didier Deschamps em relação à estreia diante de Honduras, partida vencida pelos Les Bleus por 3 a 0. Os outros gols franceses foram marcados por Matuidi e Valbuena.
Com o gol, Benzema chegou a três na competição e divide a artilharia com Müller (Alemanha), Valencia (Equador), Robben e Van Persie (Holanda). O atacante terá chance de ampliar a coleção de gols no Mundial na última rodada da fase de grupos, contra o Equador, na quarta-feira, em partida marcada para o Maracanã, no Rio.
Famosa pela boa defesa, a Suíça esteve irreconhecível diante dos franceses, que chegaram a abrir 5 a 0. Mesmo abatida, a seleção suíça ainda conseguiu diminui o placar com Dzemaili, que cobrou uma falta rasteira surpreendendo o goleiro Lloris, e Xhaka, que aproveitou cruzamento para faze um bonito gol.
Agora, o desafio do técnico alemão que comanda a Suíça, Ottmar Hitzfeld, é remontar a equipe para tentar a vaga na última rodada da fase de grupos. Como venceu o Equador na estreia, de virada, a Suíça precisa vencer Honduras, na quarta-feira, na Arena da Amazônia, em Manaus, e torcer por um triunfo dos franceses sobre os equatorianos para não depender do saldos de gols.
"É importante que o time fique junto, que não se comece a culpar alguém pela derrota ou deixar que fiquem cabisbaixos", disse o treinador.
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