Após o acidente que matou dois operários no Itaquerão, no dia 27 de novembro, a Odebrecht e o Ministério do Trabalho assinaram um acordo na tarde desta quinta-feira (19) proibindo que operadores de guindaste façam horas extras. Outros funcionários só excederão o número de horas regulamentares com programação prévia.
O objetivo é reduzir a carga horária de todos os operários. Para não comprometer o andamento das obras, a construtora se comprometeu a contratar 80 novos funcionários até o dia 28 de janeiro. A Odebrecht espera recomeçar rapidamente as obras na área que estava interditada no prédio leste, onde aconteceu a tragédia.
O Ministério do Trabalho também liberou a retirada do guindaste envolvido no acidente, embora a área correspondente a 5% da obra ainda esteja interditada pela Defesa Cívil.
O Itaquerão será palco da abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho, partida entre Brasil e Croácia. O estádio do Corinthians deveria ter ficado pronto neste mês. Mas o acidente atrasou o cronograma.
O problema aconteceu quando o guindaste içava uma peça de quase meia tonelada. A estrutura metálica e o guindaste tombaram, atingindo parte do prédio leste. O operador José Walter Joaquim estava há 18 dias sem folga, de acordo com o Ministério do Trabalho. A Odebrecht nega, diz que o operário folgou um domingo anterior ao acidente.
Além disso, segundo a construtora, o operário esteve na obra em todos esses dias, mas aguardava autorização para operar o equipamento. A causa do acidente ainda não foi divulgada.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião