Em mensagem antes do início da Copa do Mundo divulgada no estádio do Itaquerão, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, aproveitaram para pedir aos governos, à sociedade civil, à comunidade do futebol, aos participantes e torcedores que reafirmem a importância de promover a paz e combater todas as formas de discriminação durante e após os eventos da Copa do Mundo.
Com reforço na "vitória não só no esporte, mas na vitória da paz", a mensagem comunica que a Fifa, a ONU e o Brasil "querem dividir uma mensagem pela paz, tolerância e respeito pelos direitos humanos". Além disso, o comunicado pede para que "todos juntem as vozes para lutar contra todas as formas de discriminação".
A mensagem ressalta também o poder que o esporte tem o poder de unir pessoas de todas as esferas e origens sociais. Para finalizar, a Fifa sem compromete "a promover nesta Copa do Mundo e além dela" os valores universais, "sempre a favor do respeito mútuo, independente de gênero, raça, origem étnica, orientação sexual, religião ou classe.
Para a Fifa, a popularidade do futebol em particular é o veículo no qual importantes valores e mensagens de paz e igualdade podem ser difundidas e ajudar a fazer a diferença na sociedade atual.
Confira a mensagem conjunta na íntegra, que será comunicada no estádio antes de cada jogo da Copa do Mundo da Fifa:
"Hoje nos empenhamos não só pela vitória no esporte, mas pela vitória da paz. O Brasil, as Nações Unidas e a FIFA gostariam de dividir uma mensagem de paz, tolerância e respeito pelos direitos humanos. Unidos pelo espírito coletivo com os jogadores, árbitros e torcedores do mundo todo, juntamos nossas vozes para lutar contra todas as formas de discriminação e a favor do respeito mútuo, independentemente de gênero, raça, origem étnica, orientação sexual, religião ou classe. Estes são valores universais e anseios que nos comprometemos a continuar a promover nesta Copa do Mundo da FIFA e além dela."
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura