Apesar de uma cidade parada e o temor de caos para o primeiro dia da Copa do Mundo, a Fifa insiste em adotar um tom positivo sobre o impacto da greve do Metrô de São Paulo. Questionado pela reportagem se a manutenção da paralisação dos metroviáris preocupava, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, minimizou todos os problemas "Não estamos preocupados", disse.
Membros da Fifa que fazem parte da equipe responsável pela segurança da Copa, porém, confessaram à reportagem que, se a greve for mantida, o temor é de que "sérios problemas" sejam enfrentados pelos torcedores já a partir do jogo de abertura do Mundial, nesta quinta-feira, quando ocorrerá o duelo entre Brasil e Croácia, no Itaquerão, em São Paulo.
"Será um pesadelo se isso continuar", declarou o responsável, em condição de anonimato. A Fifa não escondia seu alívio quando o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) declarou, no domingo, a ilegalidade da greve. Mas se surpreendeu quando os sindicatos decidiram manter a paralisação.
A reportagem apurou que Fifa e governo estão trabalhando em um plano de contenção e uma forma de garantir o transporte dos torcedores se a greve for mantida. Há poucos dias, o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, classificou a greve como "um probleminha pequeno" e sugeriu que, se o metrô não funcionasse, torcedores deveriam ir ao estádio de Itaquera de "ônibus ou carro".
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