Villa durante preparação da seleção espanhola nos Estados Unidos.| Foto: Jonathan Ernst / Reuters

Aos 32 anos, o atacante David Villa está vivendo seus últimos momentos na seleção espanhola. Nesta quarta-feira (4), o jogador que se transferiu recentemente para o New York City, dos Estados Unidos, anunciou que a Copa do Mundo desse ano, no Brasil, será sua última competição defendendo as cores do país.

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Maior artilheiro da história da seleção espanhola, com 56 gols, Villa atravessa uma decadência técnica, reconhecida por ele próprio. Depois de grandes momentos com a camisa do Valencia e do Barcelona, o jogador não manteve o mesmo nível de atuação no Atlético de Madrid, na última temporada. Ainda assim, ajudou na conquista do Campeonato Espanhol e no vice da Liga dos Campeões

"Eu não gosto de ficar falando disso, mas sim, obviamente esta será minha última Copa do Mundo e meus últimos jogos com a seleção por causa da minha idade, meu nível de desempenho e tudo que eu já dei para a equipe. É a hora", declarou o atacante, em entrevista à rede de TV espanhola Cuatro.

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Além de ser o maior artilheiro da Espanha, Villa ficará marcado na história da seleção por ter sido importante peça na mais vencedora geração do país. O atacante participou das campanhas que resultaram nos títulos da Eurocopa em 2008 e da Copa do Mundo de 2010, a única já conquistada pelo time espanhol. Em 2012, estaria no elenco que conquistaria o bi da Eurocopa, mas não se recuperou de uma fratura na tíbia.

Esta lesão, aliás, marcou a queda de rendimento de Villa. A lesão ocorreu durante o Mundial de Clubes de 2011 e desde então o jogador nunca foi o mesmo de seus melhores momentos no Barcelona e no Valência. Ele ainda tem passagens por Sporting Gijón e Zaragoza antes de chegar ao Atlético de Madrid.