Enquanto a Fifa anunciava a confirmação de Curitiba como uma das 12 sedes da Copa do Mundo no Brasil na tarde desta terça-feira (18), cerca de dez pessoas realizavam um protesto em frente à Prefeitura da cidade, no Centro Cívico, por volta das 16h20. Houve entrega de panfletos e a colagem de cartazes no local.
Segundo a manifestante Luana Xavier, que é uma das integrantes ligadas ao Comitê Popular da Copa em Curitiba, grupo responsável pelo protesto, um dossiê com irregularidades nos gastos das obras de mobilidade para a Copa, como as obras da rodoferroviária de Curitiba e o viaduto estaiado, e também para a Arena da Baixada será protocolado nos governos municipal e estadual. O grupo também indaga a desapropriação de áreas onde viviam cerca de mil pessoas para a construção da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena.
Além disso, o grupo irá protocolar junto ao Ministério Público Estadual (MP-PR) uma denúncia questionando o uso do potencial construtivo para as obras do estádio. "Estão desvirtuando a venda de potencial construtivo", diz. O potencial construtivo é um mecanismo criado pelo Município que permite a arrecadação de dinheiro com empresas da construção civil em troca do investimento no patrimônio histórico da cidade ou em ações sociais. "É preciso ter uma contrapartida social e não está transparente qual será essa contrapartida com as obras da Arena", ressalta Luana.
O documento que será entregue ao MP-PR é fundamentado por um estudo do instituto Observatório das Metrópoles, conta a manifestante.
Para as 18h30, um outro protesto, desta vez organizado pelo grupo Não Vai Ter Copa PR, está marcado para ocorrer na Boca Maldita, no Centro da cidade. Até as 16h15, 1.250 pessoas haviam confirmado presença no evento criado no Facebook.
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