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Pouco antes da chegada da presidente Dilma Rous­­seff para a inauguração da Arena da Baixada, ontem, um grupo de cerca de 50 manifestantes se posicionou na entrada do estádio com cartazes e apitaço. Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest-PR) e do Movimento Mulheres em Luta (MML), eles protestaram contra os altos investimentos em obras ligadas à Copa do Mundo e a falta de diálogo com o governo.

A Polícia Militar (PM) fez um bloqueio na Rua Buenos Aires, ainda no entorno da Arena, para evitar que os manifestantes se aproximassem do local onde a presidente passaria. Eles gritavam "Ei, Dilma, vai cuidar do SUS". Ao fim da inspeção, perto do anoitecer, Dilma saiu do estádio pela mesma rua onde acontecia o protesto, mas ninguém pôde se aproximar por causa da ação dos policiais.

"Estamos 50 dias em greve. Estamos protestando porque a presidente não recebeu ainda os trabalhadores das universidades federais. Somos o pior salário do serviço público federal", disse a presidente do sindicato, Carla Cobalchini. Segundo ela, os servidores também estavam protestando contra a Copa do Mundo no Brasil. "A cidade de Curitiba vive um caos diário, no trânsito, com índices de criminalidade alto, trabalhadores sem moradia", acrescentou.

"Menos Copa, mais saúde", "Dilma, respeite a educação. Negocie com os trabalhadores do Sinditest" e "Chega de dinheiro pra Copa", foram alguns dos cartazes levados pelo pessoal do Sinditest. Já o MML pediu mais recursos para o combate à violência contra as mulheres.

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