Holandeses tiveram menor posse de bola, mas foram mais eficientes no quesito balançar as redes| Foto: Ivan Alvarado/ Reuters

Não foi o jogo 50% a 50% como previa na véspera o técnico holandês Louis Van Gaal. Na posse de bola, seu time foi engolido pelo Chile, com 64% a 36% para os sul-americanos. Mesmo assim pesou o mortal ataque laranja, como havia alertado o técnico chileno Jorge Sampaoli.

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Os europeus venceram, ontem, no Itaquerão, em São Paulo, por 2 a 0, com gols de Fer e Memphis.

Forte ataque, que ao menos nas oitavas, não estará no caminho brasileiro. Já a posse de bola terá de se transformar em resultado se o Chile, que mereceu tanta reverência na primeira fase, quiser passar pelo Brasil, sábado. Não será tão fácil.

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"Há coisas para melhorar, mas vamos nos preparar para enfrentar quem aparecer. Qualquer rival será muito difícil. Se pintar o Brasil, temos de ter muito cuidado", completou o técnico chileno, antes ainda da definição do duelo com os donos da casa.

"O próximo rival será mais difícil que o de hoje [ontem]. Será um jogo de alta intensidade e eles verão um Chile que vai buscar a vitória", prometeu Sampaoli.

Se seguir a proposta apresentada ontem, repetirá a postura ofensiva que lhe deu respaldo para criticar o adversário holandês. "Foi um jogo mais favorável para eles, porque nós quisemos jogar, a Holanda, não. Estávamos procurando o primeiro lugar, mas encontramos uma equipe muito fechada. Fizemos um esforço enorme, agora temos de pensar no Mineirão", afirmou o treinador em referência ao duelo com o Brasil.

"Não estou interessado no que disse o treinador do Chile", rebateu um áspero Van Gaal, do alto dos seus 100% de aproveitamento. A Holanda marcou dez gols, sofreu apenas dois e lidera as estatísticas da Copa com o maior número de finalizações certas: 66,7% contra a média de 38,9% do Mundial.

"Vamos enfrentar o time de casa, temos de jogar com cuidado. Haverá a torcida, todo o entorno, mas acredito que esse grupo tem muito claro como jogar. Estamos pensando em fazer um jogo igual, como fizemos hoje [ontem], nos impor", espera Sampaoli, à frente da melhor geração do futebol chileno e às vésperas do seu maior desafio.

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