Dicas para vencer a Alemanha
1. Esquecer Neymar A lesão do camisa 10 fez os jogadores brasileiros lamentarem demais. Tiveram quatro dias para se recompor.
2. Marcação pressão Foi o que funcionou contra a Colômbia. Em jogo no qual Neymar não brilhou, o sufoco na saída de bola adversária garantiu a superioridade brasileira na maior parte do tempo e os gols de zagueiros decidiram.
3. Segurar a bola A marcação pressão ajudará a atacar a posse de bola da seleção germânica, a que mais troca passes na Copa. Mas não adianta recuperar a bola e perder em seguida. O Brasil precisa estar preparado para manter a posse o máximo possível.
4. Atacantes aparecerem O protagonismo estava nas costas de Neymar. Sem ele, é necessário que Oscar, Fred e Hulk assumam a responsabilidade de decidir. O mesmo vale para o provável substituto Willian.
5. Em cima do lateral-esquerdo Improvisado na lateral, o zagueiro Höwedes é um bom caminho para os avanços brasileiros. Felipão deve montar uma estratégia para explorar o setor. Trazer Hulk da para jogar ali não é má ideia.
6. Nas costas da defesa A linha de quatro jogadores defensivos da Alemanha muitas vezes se posiciona em linha e se adianta, deixando um enorme espaço até o goleiro Neuer, que precisa sair para cortar lançamentos. Um passe bem colocado deixa atacantes na cara dele.
7. Bola parada Foi assim que o Brasil marcou seus três gols nas duas últimas partidas em escanteios completados por David Luiz e Thiago Silva e na falta batida por David Luiz. A Alemanha também usou a arma para vencer a França com gol de Hummels.
Os goleiros Júlio César e Neuer são dois dos principais candidatos a protagonistas no duelo de hoje, às 17 horas, entre Brasil e Alemanha, em Belo Horizonte. Com perfis diferentes, os dois serão peças fundamentais na definição do primeiro finalista da Copa do Mundo.
O camisa 12 brasileiro volta a um lugar de lembranças recentes maravilhosas. O Mineirão virou sinônimo de heroísmo para Júlio César. No ano passado, ele defendeu um pênalti na semifinal da Copa das Confederações e foi eleito o melhor em campo no triunfo por 2 a 1 diante do Uruguai.
Nesta Copa, outra vez no estádio mineiro, foi o grande nome da dramática classificação diante do Chile, nas oitavas de final. O carioca evitou um gol certo do adversário no segundo tempo e, no último minuto da prorrogação, ainda contou com a sorte ao ver um chute de Pinilla explodir na trave. A consagração veio na disputa de pênaltis, quando fez duas defesas.
Jogador mais experiente da seleção com 34 anos, Júlio César busca consolidar no Brasil uma volta por cima depois do fracasso no Mundial da África do Sul, quando falhou na partida de eliminação do time verde-amarelo, contra a Holanda, nas quartas de final. "Sabemos que teremos um jogo muito difícil contra a Alemanha, mas a gente vai chegar muito preparado", disse Júlio após a vitória sobre a Colômbia, na sexta-feira.
Do lado alemão, Neuer não é de altos e baixos e destaca-se pela regularidade. Há pelo menos quatro temporadas é considerado um dos melhores goleiros do mundo. Neste Mundial, sofreu um gol a menos do que Júlio César (3 a 4) e tem sido mais exigido. Entre os arqueiros das equipes semifinalistas, é o que fez mais defesas no torneio: 18, três vezes mais do que o brasileiro.
Os elogios a ele não são motivados só pelo desempenho debaixo das traves. Neuer tem funcionado muitas vezes como um líbero na equipe, saindo da área e interceptando contragolpes dos adversários. Na vitória contra a Argélia, nas oitavas, chamaram a atenção as saídas eficientes do gol.
"Essa antecipação dele é muito importante. Ele gosta de jogar dessa maneira [também fora da área] e ninguém fica nervoso ao vê-lo fazer isso, pois Neuer sabe o que está fazendo", elogia o preparador de goleiros do time alemão, Andreas Köpke.
No duelo de hoje, o Brasil deve apostar em jogadas de velocidade. Neuer estará pronto para dar seus piques. "Eu sempre quero estar apto para ajudar meus companheiros. É importante a defesa saber que pode contar comigo", garante o camisa 1.
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