Uma manifestação que havia sido agendada pelo Facebook, para o início da noite desta sexta-feira (20), em Curitiba, não saiu das telas dos computadores. O efetivo reforçado da Polícia Militar (PM), presente nos principais pontos e esquinas do centro da cidade, impediu qualquer possibilidade de aglomeração.
Cinco jovens chegaram a circular pela Rua XV de Novembro com alguns cartazes, mas eles se dispersaram pouco antes das 18 horas.
Na Praça Carlos Gomes local marcado pelos manifestantes como ponto de concentração para o "1º Ato Contra a Copa" não houve ninguém com faixas, cartazes ou apitos. Barulho mesmo, só do som das vuvuzelas dos vendedores ambulantes. Nas quatro esquinas da praça, grupos de policiais militares permaneceram e revistavam quem passasse em pequenos grupos ou de mochilas.
Na Rua XV, o grande número de policiais também chamou a atenção de quem passava. Eles se posicionaram ao longo da rua, na Boca Maldita e na Praça Generoso Marques. O esquema de revistas também foi adotado por lá. Apesar disso, em todos os pontos de policiamento, o clima era tranquilo.
Cinco jovens chegaram a passar pela XV com cartazes enrolados. Na Boca Maldita, eles deixaram as cartolinas com palavras de ordem contra a Copa no chão por alguns instantes. Depois, seguiram até a Praça Generoso Marques, onde se dispersaram.
Até o início desta noite, 52 pessoas haviam confirmado, pelo Facebook, participação no "1º Ato Contra a Copa". O grupo pretendia se reunir na Praça Carlos Gomes e marchar até a Arena da Baixada, onde jogam Equador e Honduras.
Quebra-quebra
Na última segunda-feira (16), uma outra manifestação realizada em Curitiba terminou com pelo menos três agências bancárias depredadas e com uma estação-tubo vandalizada. Na ocasião, houve críticas à atuação da PM, que acompanhava o protesto, mas que não evitou que os manifestantes promovessem o quebra-quebra.
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