PM reforçou policiamento no Centro da cidade para coibir violência na manifestação| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Uma manifestação que havia sido agendada pelo Facebook, para o início da noite desta sexta-feira (20), em Curitiba, não saiu das telas dos computadores. O efetivo reforçado da Polícia Militar (PM), presente nos principais pontos e esquinas do centro da cidade, impediu qualquer possibilidade de aglomeração.

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Cinco jovens chegaram a circular pela Rua XV de Novembro com alguns cartazes, mas eles se dispersaram pouco antes das 18 horas.

Na Praça Carlos Gomes – local marcado pelos manifestantes como ponto de concentração para o "1º Ato Contra a Copa" – não houve ninguém com faixas, cartazes ou apitos. Barulho mesmo, só do som das vuvuzelas dos vendedores ambulantes. Nas quatro esquinas da praça, grupos de policiais militares permaneceram e revistavam quem passasse em pequenos grupos ou de mochilas.

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Na Rua XV, o grande número de policiais também chamou a atenção de quem passava. Eles se posicionaram ao longo da rua, na Boca Maldita e na Praça Generoso Marques. O esquema de revistas também foi adotado por lá. Apesar disso, em todos os pontos de policiamento, o clima era tranquilo.

Cinco jovens chegaram a passar pela XV com cartazes enrolados. Na Boca Maldita, eles deixaram as cartolinas com palavras de ordem contra a Copa no chão por alguns instantes. Depois, seguiram até a Praça Generoso Marques, onde se dispersaram.

Até o início desta noite, 52 pessoas haviam confirmado, pelo Facebook, participação no "1º Ato Contra a Copa". O grupo pretendia se reunir na Praça Carlos Gomes e marchar até a Arena da Baixada, onde jogam Equador e Honduras.

Quebra-quebra

Na última segunda-feira (16), uma outra manifestação realizada em Curitiba terminou com pelo menos três agências bancárias depredadas e com uma estação-tubo vandalizada. Na ocasião, houve críticas à atuação da PM, que acompanhava o protesto, mas que não evitou que os manifestantes promovessem o quebra-quebra.

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