Confira o ranking da avaliação dos banheiros dos aeroportos
1º Congonhas (São Paulo): 7.33
2° Recife: 7.17
3º Salvador: 6.67Confins (Belo Horizonte): 6.67
4º Fortaleza: 6.33Galeão (Rio de Janeiro): 6.33Viracopos (Campinas): 6.33
5° Santos Dumont (Rio de Janeiro): 6.25
6° Brasília: 6.08
7° Porto Alegre: 5.67
8° Afonso Pena (Curitiba): 5.58Natal: 5.58
9° Guarulhos (São Paulo): 5.08
10° Manaus: 4.83
11° Cuiabá: 4.08
Uma avaliação sobre a estrutura de banheiros de 15 aeroportos que servirão às doze cidades que vão sediar etapas da Copa do Mundo de 2014 revelou condições precárias em alguns dos itens analisados. Entre os avaliados, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, teve avaliação igual ao do terminal de Natal, no Rio Grande do Norte, e só ficou à frente dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, de Manaus e de Cuiabá.A empresa H2C, que presta consultoria e planejamento de uso racional da água, avaliou os sanitários públicos masculinos das áreas de desembarque dos aeroportos entre junho e julho de 2011. Os itens avaliados foram a manutenção e higienização dos espaços, consumo de água e se havia cabines suficientes para a média de passageiros que passam pelo terminal.
Paraná
O Afonso Pena teve média de 5.58 nos quesitos avaliados. Para a empresa, havia problemas na manutenção corretiva dos banheiros, limpeza aquém do ideal e número insuficiente de vasos, mictórios e torneiras nas áreas de desembarque, já que havia formação de filas nestes locais.
A melhor nota recebida pelo terminal paranaense foi no quesito de análise ambiental, que avalia as condições de vasos, torneiras e mictórios quanto ao consumo de água. A avaliação deu nota 6.75 aos banheiros do Afonso Pena, que contavam com algumas bacias sanitárias de baixo consumo e mictórios eletrônicos, que permitem higienização completa ao usuário. Por outro lado, também foram encontradas válvulas de descarga tradicionais, que não tem dispositivo de duplo acionamento, e torneiras automáticas com acionamento manual. Nos dois casos, os equipamentos gastam muita água.
A manutenção dos banheiros teve nota 6, porque foram detectados problemas pontuais, com a interdição de um mictório que estava estragado e não havia sido arrumado. A nota mais baixa foi no quesito higienização, que deu 4 para o terminal. Para a consultoria, a limpeza dos banheiros está abaixo das necessidades dos usuários, já que alguns sanitários foram encontrados sujos no terminal.
A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com a Infraero para comentar a pesquisa, mas não obteve retorno até as 16h40.
Conclusões
O relatório da consultoria aponta que, apesar de a maioria dos aeroportos não contar com torneiras e mictórios eletrônicos, mais higiênicos e econômicos, grande parte conta com bacias sanitárias que emitem menos água para a descarga. Também são apontados como problemas a diversidade de modelos e marcas de metais e louças sanitárias, o que geraria desperdícios; a falta de manutenção preventiva, que deixa cabines interditadas; higienização precária; inadequação dos espaços voltados aos portadores de necessidades especiais e número insuficiente de cabines.
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