Parte da equipe da Gazeta do Povo na Copa: da esquerda para a direita, Adriano Ribeiro, Gustavo Ribeiro, Daniel Castellano, Hugo Harada (sentado), Ana Luzia Mikos, Robson Martins (ao fundo), Nícolas França, Leonardo Bonassoli, Adriana Brum, Fernando Rudnick, André Pugliesi, Leonardo Mendes Júnior e Jonathan Campos| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Na tevê

Três canais por assinatura (Fox Sports, SporTV e ESPN) transmitirão ao vivo as 64 partidas do Mundial.

Na tevê aberta, Globo e Band também mostrarão alguns os jogos. Escolhe o seu perfil preferido.

Pra quem gosta de emoção

É, amigo, não há como fugir dele. E para os detratores, é preciso reconhecer que Galvão Bueno sabe como ninguém conduzir uma transmissão de futebol, misturando emoção (quase uma overdose nos jogos do Brasil), técnica e informação. Na tevê por assinatura, o narrador Paulo Andrade também é uma opção. A lamentar a perda de Luciano do Valle, voz clássica das Copas, morto em abril.

Pra quem gosta de análise

As tevês fechadas são a melhor pedida. Paulo Vinícius Coelho, da ESPN Brasil, é o mais procurado pelos "ratos de prancheta". Rodagem em Mundiais também não vai faltar. O SporTV reforçou seu time de comentaristas com Beckenbauer, Canavarro, Carlos Alberto Torres, Matthäus e Passarella. A ESPN Brasil contra-atacou com Ballack, Van Nilsterooy, Gilberto Silva, Loco Abreu e Sorín.

Pra quem gosta de humor

O narrador Milton Leite, do SporTV, é a estrela do gênero "engraçadinho", com seus bordões. O canal aposta ainda na turma do Casseta & Planeta, de volta à tevê para esculhambar com o Mundial brasileiro. Na FOX Sports, o narrador João Guilherme vai pelo mesmo caminho bem humorado. E José Luiz Datena vai narrar na Band e na Bandsports. Pode ser engraçado, ou desgraçado. A conferir.

CARREGANDO :)

Creio que só teremos a noção real do início da Copa do Mundo no Brasil quando soar o apito para Brasil e Croácia, no dia 12. Até lá, mesmo com a movimentação cada vez maior e tudo o que o país já passou, a impressão é de que o Mundial de futebol no quintal de casa não é real.

Aliás, é interessante como a Copa sempre foi algo tão próximo e, ao mesmo tempo, tão distante para nós brasileiros. A não ser que você seja um daqueles tiozões bigodudos de tamborim na mão, fantasiados de verde-e-amarelo, sempre presentes na torcida canarinho onde quer que a seleção atue. Do contrário, sempre vimos de longe.

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Recordo da primeira vez que assisti com certa noção do que rolava no gramado. Os tirambaços do Josimar me fizeram crer que o botafoguense era o melhor lateral do planeta. Depois, o Galinho arregou e caímos fora com a França. Alguém chorou lá na casa do amigo do meu pai, mas passou.

Quatro anos mais tarde, na Itália, eu já entendia que não tínhamos um timaço e não sacava nada do que o Lazzaroni falava. Os jogadores também não e tombamos diante da maloqueiragem dos argentinos. Mais uma vez, a vida seguiu.

1994 foi engraçado. Imaginávamos que ser campeão mundial seria uma das coisas mais fantásticas da existência e, findo o jejum de 24 anos, nem teve muita graça. Em parte pelo jogo final chatíssimo com a Itália, sob o calor escaldante da Califórnia. Comemoramos, alguns torcedores preferiram roubar quadros na Av. Batel e a vida não mudou tanto assim.

1998 também foi estranho. Fui comer um alcatre com a minha família lá no Bacacheri e, quando percebi, estávamos sendo surrados pela França. Em tese, não era para acontecer isso com o "país do futebol".

A partir daí, sem querer ser chato, a ilusão da infância com a bola já havia se perdido. Sem contar que a conquista de 2002, lá do outro lado do mundo, com os jogos de madrugada, me faz duvidar até hoje se tudo aquilo aconteceu realmente daquele jeito.

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De 2006 e 2010 nem vale a pena lembrar.

Mas agora, a situação é bem diferente, o maior evento de futebol do planeta é aqui – inclusive, e ainda bem, com quatro confrontos em Curitiba. E boto fé que, finalmente, vamos nos sentir dentro da Copa como nunca.

A nossa cobertura

Impresso

O jornal conta com 18 jornalistas credenciados, três vezes mais do que o número de enviados especiais à África do Sul, em 2010. São 14 repórteres – 10 deles itinerantes –, três fotógrafos e um colunista. Todos os jogos eliminatórios terão cobertura no local, com destaque para a seleção brasileira. O primeiro caderno diário da Copa do Mundo, que pode chegar a 16 páginas, será publicado no dia 3 de junho.

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Online

O site terá seis editores e cinco repórteres, além do suporte dos enviados especiais. Todos os 64 jogos do Mundial terão cobertura lance-a-lance, com informações dos repórteres nos estádios. Será possível ainda acessar páginas com informações sobre as sedes, estádios e a tabela de jogos. Cada seleção terá um espaço exclusivo para o internauta conhecer os destaques dos possíveis adversários do Brasil.