Depois da prefeitura de Curitiba, o governador do Paraná, Beto Richa, também garantiu que o aporte de dinheiro público na reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo não irá aumentar. "O estado não pretende colocar mais um centavo na Arena", afirmou na quarta-feira ao ser questionado pela reportagem da Gazeta do Povo sobre o assunto. "Não temos vontade de elevar o aporte", já havia dito o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro. Ambos admitem empenhar apenas a correção dos valores pela inflação da construção civil.
Segundo o Atlético, responsável pela obra, o orçamento subiu de 184,6 milhões para R$ 209 milhões e depois para R$ 265 milhões. Mas o valor com o qual trabalham prefeitura e governo cada um responsável por bancar 1/3 da obra, através de títulos do potencial construtivo emitidos pelo município ainda é o primeiro. Richa não se mostrou preocupado com o andamento das obras na Arena. A última atualização divulgada pelo Atlético, há mais de um mês, apontava 71,43% da obra concluída e o prazo da Fifa para entrega é dezembro. "As informações que recebo do secretário estadual da Copa do Mundo [Mario Celso Cunha] é que o cronograma está sendo atendido e o estádio será inaugurado em tempo hábil para a realização desse grande evento para a Copa do Mundo", disse o governador.
Richa lembrou também que os projetos financeiros dos estádios da capital paranaense, de Porto Alegre e de São Paulo são mais complexos do que nas outras nove sedes. "A diferença de Curitiba e do Paraná, e mais dois estados, é que o estádio aqui é particular, não é público, e a forma encontrada na ocasião [para o aporte de recursos públicos] foi a troca de potenciais construtivos na prefeitura e o governo através do BNDES [intermediando] o clube contraindo o financiamento", declarou.
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