Em seu primeiro congresso de árbitros para a Copa de 2014, iniciado no último dia 24, em Zurique, na Suíça, com apitadores da Europa, Ásia e Oceania, a Fifa começou a preparar o uso do spray, liberado pela entidade em 2012 e que estará pela primeira vez no Mundial do Brasil, a partir de 13 de junho.
A tecnologia chamada de Spuni foi inventada pelo inventor mineiro Heine Allemagne. Observando o andamento das barreiras em jogos de futebol, ele fez um teste com espuma de barbear e depois desenvolveu uma espuma biodegradável que some em um minuto e tem a função de verificar se os jogadores andaram e servir de base para punições. A primeira experiência da tecnologia foi feita em 2000 na Copa BH de Juniores e o Spuni passou a ser adotado no Brasil no Brasileirão de 2001, espalhando-se depois por vários campeonatos do mundo.
"Como um grande jogador, não temos que dizer como deve jogar, mas a posição. Conhecemos as regras, mas falta saber como aplicar em campo", afirmou o responsável pela arbitragem da Fifa, o suíço Massimo Busacca.
Além da inovação tecnológica, que não é usada em todos os campeonatos do mundo ainda, o encontro está sendo usado para padronizar as decisões dos árbitros que apitarão no Mundial. Apesar do foco no trabalho teórico, os apitadores passaram por avaliações físicas e fizeram simulações em campo contando com jogadores dos times sub-18 e sub-21 do FC Zurich.
O próximo seminário começará no dia 7 de abril e terá os árbitros das Américas e da África. Entre os presentes, estarão os brasileiros Sandro Meira Ricci, árbitro, e os auxiliares Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse, escalados para representar o Brasil no Mundial.
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