A Fifa estima um prejuízo de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 1,8 bilhão) se o Brasil não adequar a Lei Geral da Copa às exigências da entidade. Os cálculos englobam desde os valores da meia-entrada, para estudantes e idosos, até os custos dos direitos de televisão e da proteção das marcas dos patrocinadores. Para não correr este risco, a Fifa pediu ao governo brasileiro que a lei honre os compromissos assinados há dois anos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que contemplavam todas as garantias exigidas pela entidade para a realização da Copa do Mundo de 2014.
No encontro entre a presidente Dilma Rousseff e Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, na última segunda-feira, em Bruxelas, na Bélgica, ficou definido que o projeto da Lei Geral da Copa vai passar por algumas adequações. Com as alterações, o prejuízo estimado pela Fifa seria reduzido. Depois das mudanças, advogados da Fifa vão esmiuçar a nova Lei Geral para, enfim, assinar o contrato entre o Brasil e entidade garantindo o Mundial no país.
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