Atiradores de elite no teto de aeroportos, blindados nas ruas (mas fora da vista), helicópteros com artilharia, aeronaves de vigilância, batedores e, claro, grupos de forças especiais - antiterror, antissequestro, de resgate armado. A escolta de cada um dos chefes de Estado, cerca de 19 até a noite de terça-feira, que virão assistir aos jogos da Copa será, talvez, a mais rigorosa do evento.
Além de militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, haverá um certo número de homens da Polícia Federal envolvidos, treinados para atuar com os agentes das delegações estrangeiras. "É com certeza a operação de maior exigência - eficiência, discrição e qualificação pessoal", disse à reportagem um oficial do esquema. Ele e seus companheiros não podem ser identificados.
Cerca de 90% do quadro mobilizado atuou em outros eventos, como a reunião da ONU em 2012, a Rio+20, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, ano passado, com a visita do Papa Francisco ao país.
Na lista de soberanos e governantes esperados está o vice-presidente dos EUA, Joe Biden. O presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Mori, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o presidente da China, Xi Jinping, estarão no Brasil para a reunião dos Brics, em Fortaleza, depois da competição.
Angela Merkel, da Alemanha, assistirá a jogos e terá dois encontros com a presidente Dilma Rousseff. Na lista, há ainda o Japão, Inglaterra, Espanha, Bélgica, Holanda, Argentina, Itália, França, Chile, Equador, Croácia, Portugal e Honduras. Aos menos dois príncipes, um japonês e outro inglês, integram o time.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião