Antes de protocolar no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o novo pedido de empréstimo para a conclusão da Arena da Baixada, o governo do estado emitiu, no início da tarde desta quarta-feira, nota oficial, assinada em conjunto com a prefeitura de Curitiba e a direção do Atlético, que forma o comitê gestor da obra, para garantir à Fifa que o estádio será concluído. A publicação da nota já havia sido adiantada pela reportagem da Gazeta do Povo na edição impressa desta sexta.
Na próxima terça-feira (18), durante o congresso técnico entre os treinadores das seleções que disputam a Copa, em Florianópolis, a entidade anuncia se a capital paranaense segue ou não como sede do Mundial.
"O governo do estado do Paraná, a prefeitura Municipal de Curitiba e o Clube Atlético Paranaense garantem a adoção de todas as providências necessárias para assegurar a conclusão das obras da Arena da Baixada dentro do prazo estipulado pela Fifa e, portanto, a tempo de sediar os jogos já definidos em sorteio da Copa do Mundo", relata a nota, publicada no site oficial do governo.
Do pacote total de R$ 250 milhões do empréstimo solicitado pelo governo ao BNDES, R$ 65 milhões serão destinados para a conclusão da Arena da Baixada. O restante será destinado ao Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) para atender outros projetos do estado.
"As reuniões e entendimentos prévios mantidos com o BNDES nos permitem concluir que a análise na nova operação de crédito terá a necessária prioridade que o assunto merece, para que o fluxo financeiro requerido pelo cronograma de obras não seja interrompido", prossegue a nota.
A nota oficial também serviu para demonstrar à Fifa que o governo estadual, prefeitura e clube estão empenhados na manutenção de Curitiba na Copa. A Fifa quer ter a segurança de que a Arena estará pronta até o fim de abril, com base nos três pontos do plano emergencial costurado na visita do secretário-geral Jérôme Valcke, em 21 de janeiro.
A formação do comitê gestor da obra, envolvendo município, estado e clube, foi imediata. O volume de operários passou de 900, no fim de janeiro, para 1.200, nesta semana. A intensificação desse contingente, programado para chegar a 1,5 mil em março, dependia do último ponto do pacote, o fluxo financeiro da obra, assegurado com o novo aporte do BNDES.
O financiamento começou a ser negociado na sexta-feira, em uma reunião entre o secretário estadual de Planejamento, Cassio Taniguchi, e os presidentes da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho, e do banco federal, Luciano Coutinho, em São Paulo. Técnicos dos órgãos estaduais passaram os dois últimos dias ajustando detalhes do pedido, fechado ontem, no fim da tarde.
Para receber o novo financiamento (o quarto para a obra), o Atlético terá de apresentar garantias. É provável que sejam oferecidos como caução o contrato de naming rights da Arena, ainda não vendido, e um dos terrenos desapropriados pela prefeitura para a ampliação do estádio.
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