A candidatura de Belo Horizonte para a Copa do Mundo é a terceira mais cara. Só perde para as de São Paulo e Rio de Janeiro. Pela Matriz de Responsabilidade, seriam investidos cerca de R$ 2,6 bilhões. Apenas na reforma do Aeroporto Tancredo Neves (Confins) a promessa é de que sejam utilizados R$ 408,6 milhões.
Mas o recordista de custo dos projetos da cidade é o Estádio Mineirão. Inicialmente previsto para utilizar R$ 426,1 milhões, o local teve o valor de sua reforma revisto para R$ 654 milhões. O consórcio formado pelas empresas Construcap, Egesa e Hap é o responsável por custear a obra e irá explorar a praça esportiva por 27 anos com opção de prorrogar até 2045 , segundo acordo assinado em dezembro de 2010. O governo passa a pagar pelo estádio somente a partir da inauguração e somente se a praça esportiva não render o esperado. O palco mineiro para o Mundial terá capacidade para 67 mil torcedores. Entre as melhorias, o Mineirão terá o gramado rebaixado e ganhará coberturas novas.
Uma preocupação da cidade é o número de leitos inclusive de alto padrão. Pensando nesse problema, 29 hotéis de três a cinco estrelas serão erguidos nos próximos três anos, com um total de 6.777 novos quartos. Outros 11 empreendimentos estão esboçados. BH teria, até o início da competição, entre quatro e oito hotéis cinco estrelas.
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