Se quando foi confirmado como sede da Copa do Mundo deste ano o país festejou o fato de ter, em 2014, todos os holofotes do planeta voltados para si, a menos de um mês do início do Mundial essa jogada parece não ter saído bem como havia sido planejada. A superexposição tem cobrado um preço bastante caro, exibindo lá fora mais do que se desejava.
Anfitrião das 32 seleções que disputam, a partir de 12 de junho, a Taça Fifa, o Brasil tem sido retratado na cobertura jornalística internacional mais por seus aspectos negativos do que positivos. Nos últimos dias, as páginas esportivas dos principais jornais do mundo, nas versões impressas e virtuais, destinaram espaço para noticiar os atrasos na preparação, a violência e os inúmeros protestos (que desembocam em tumulto) e suas múltiplas razões movimentos dos sem-terra, dos sem-teto, greve de professores, para citar apenas alguns.
A imprensa estrangeira tem se preocupado em mostrar como a Copa tem afetado a vida dos brasileiros. E, em geral, o retrato não tem sido dos mais festivos. Ainda assim, aparecem comentários bem-humorados, como o da reportagem do espanhol El País: ao expor que o Mundial movimentou menos a economia brasileira que o esperado, e afirmar que pelo menos uma empresa deve estar muito satisfeita, a Panini, que edita o álbum oficial de figurinhas do evento. Confira alguns exemplos recém-publicados:
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