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O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bitten­court, afirmou que a Infraero não entrará como sócia de nenhuma das empresas que vão disputar os leilões de concessão de aeroportos. Segundo ele, a estatal será "a noiva", já que, antes do leilão, será definido qual o porcentual da Infraero (limitado a 49%) na sociedade da nova empresa. De acordo com Bittencourt, detalhes do modelo de concessão – por exemplo, se o vencedor será definido por menor preço de tarifa ou maior valor de outorga – serão definidos até dezembro.

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, afirmou que a programação de investimentos da empresa não para por causa da concessão, mesmo nos aeroportos que serão concedidos. O governo anunciou na terça-feira o modelo de concessão para os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). Ontem, disse que também serão privatizados os aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG). O modelo se destina à gestão, operação e reformas nessas unidades para atender o aumento de demanda devido ao crescimento econômico, à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.

A concessão se dará por meio de uma parceria entre Infraero, estatal que administra os principais aeroportos do país, e o setor privado. A Secre­taria de Aviação Civil informou que as concessões serão feitas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE), a serem constituídas por investidores privados e pela Infraero. "A SPE, que será uma empresa privada, ficará responsável por novas construções e pela gestão desses aeroportos", informou a secretaria.

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